O peito dói. E dói forte.
Dói como as gotas de álcool na ferida aberta entre a pele. Dói como o desejo incessável por medicamentos, e o exagero vago nas dosagens súbitas de inconsciência.
Dói como os olhos perdidos nas miragens das enchentes em pleno deserto.
O peito dói e grita, grita alto, se afoga em sangue e suspiros.
O peito ruge.
O peito ruge.
Nenhum comentário:
Postar um comentário