O tempo não cura nada. Feridas são inapagáveis. Todos os seus dados, erros e pecados são encapsulados e armazenados permanentemente em cada célula do seu cérebro. Todas as palavras que saíram da sua boca, todas as mãos apertadas em reuniões secretas, tudo, tudo está livre, percorrendo a atmosfera. Nada está a salvo.
sábado, 30 de junho de 2012
-- - Allana B.
domingo, 24 de junho de 2012
Me avisa - Allana B.
Mas você não vem
Então eu sento no asfalto
Sem estacas, sem ninguém
Eu faço meus pedidos
Construo meu altar
Embora sempre me falassem
Que eu não sabia rezar
Que eu nunca descobri
E nem podia ensinar
O que era o silêncio
Que não ousei escutar
Mas eu sei que aprendi
Pra quando você chegar
Então me avisa, pra eu pintar
Novas taças pra brindar
Me avisa pra eu pintar
Novas taças pra brindar
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Que quer os seus beijos - Allana B.
Pra sempre - Allana B.
A pista está sempre escorregadia, o farol frequentemente baixo, as curvas eternamente acompanhadas das placas de "perigo", e o meu carro temperamental permanece desgovernado.
Talvez não haja mais solução, talvez seja hora de cerrar as mãos e deixar que o oxigênio paire sem dificuldade dentro de meus pulmões. Talvez seja hora de dormir, porque eu quero dormir. Pra sempre.
Gosto - Allana B.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Eu tenho o seu nome na palma da minha mão, e isso me mata por ter que fingir que não temos a vida que pensávamos que teríamos e que após tanto tempo, ainda não é o bastante.
O ar inalado é mais que oxigênio e menos que a vontade de escapar. Sem dosagens.
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