Quando os sons se calam e o vazio penetra sorrateiramente em você, é sinal que tudo chegou ao fim. E chegou. Sem vida, sem cor, sem nada. O fim gélido, acinzentado, coberto por essa neve espessa que eu jurava que seus olhos podiam derreter. O fim substantivo, das palavras fugidas, das pulsações paradas, do sangue estático. O fim, nosso fim. Fim das conversas amáveis, dos desejos, da saudade. Fim, fim, fim! Que transforma aquele não na minha vontade de te ver voltar clamando por um sim.
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